Há quem me pergunte porque faço livros em vez de desenhos que se possam pendurar em paredes. Gosto da intimidade do livro, do cara-a-cara com o leitor, da solenidade do virar de página, da dualidade esquerda-direita. Gosto de o segurar nas mãos, de viajar com ele, de o passar para as mãos de muitas pessoas.